CONTEÚDOS

Porque curtos-circuitos são tão eficientes em causar incêndios?

Em instalações elétricas de grandes empreendimentos – supermercados, hotéis, shoppings, universidades, etc (locais com muitos quadros de energia e alto consumo), há em média 12,3% dos quadros com aquecimento importante – aquecimento com capacidade de gerar um curto-circuito, e consequentemente um incêndio. E a média de pontos de aquecimento por quadro é de 1,89 (ou seja, alguns desses quadros tem mais de 2 pontos de aquecimento).

Em outras palavras, cada um desses pontos é um potencial foco de incêndio. Se o local tem 100 quadros de energia, há ali 23 pavios acesos prontos para detonar qualquer bomba que se apresente.

Os curtos-circuitos são especialmente perigosos porque têm a capacidade de alcançar altíssimas temperaturas, em um curtíssimo tempo – ir de 22˚C a 2.200˚C quase que instantaneamente, e isso é mais que suficiente para iniciar a combustão dos materiais ao seu redor.

Para se ter uma ideia, a temperatura da chama em um fogão de cozinha residencial é de 600˚C, e o curto-circuito pode superar 4.000˚C – ele é 6 vezes mais poderoso que o fogo. Por isso os alto-fornos de siderúrgicas utilizam curtos-circuitos de maneira controlada para o derretimento de metais.

E é por este mesmo motivo que os curtos-circuitos nas instalações elétricas devem ser fortemente evitados.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem
Um curto-circuito, aliado a instalações antigas, muitas vezes quadros com madeira, cabos recobertos por tecido e até lixo acumulado, é o caminho pavimentado para um incêndio.

As principais causas destes pontos de aquecimento são sobrecarga nos cabos, incompatibilidade do disjuntor com o fio que ele protege, e má conexão (emendas feitas de qualquer maneira). Na maioria das vezes são fatores humanos que geram essas situações, com a instalação de disjuntores incompatíveis para atender a uma situação de emergência e que permanecem para sempre (o famoso “provisório definitivo”), ou gambiarras feitas por pura falta de profissionalismo.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem
A verificação destes pontos com thermovisor é a melhor maneira de detectar e sanar pontos de aquecimento.

Como todas as instalações são dinâmicas, da mesma maneira as condições de utilização da energia elétrica muda ao longo do tempo, e principalmente em grandes instalações como shoppings e hospitais há alteração da configuração de salas, instalação de novos equipamentos e alteração no volume de pessoas que frequentam estes locais. Como a pressão por energia é altíssima (seja pelo valor da vida humana ou por vendas não realizadas), no caso de uma emergência é feito um procedimento paliativo, que acaba ficando como definitivo, e assim o caminho para um incêndio começa a ser pavimentado.

Por isso, a inspeção periódica das instalações elétricas, em que se verifique as não conformidades da instalação – incompatibilidade ou falta de disjuntores, vários cabos na saída do mesmo borne do disjuntor, sobrecarga e pontos de aquecimento verificados com o thermovisor são mandatórios para mitigar incêndios e buscar a excelência em instalações elétricas.

Descubra como a CBDC pode ajudar. Entre em contato através do formulário abaixo.

Compartilhe!

Posts recentes

Somos a

logo CBDC transparente

Uma empresa que tem em seu DNA a confiabilidade de redes de energia e das relações. Esse é o nosso sucesso.

> Saiba Mais

Se preferir, nós ligamos para você!